Sob o signo da Fênix devemos viver e morrer. Parece uma sina em nossa trágica, cômica e mesquinha existência. Viver sob o signo da Fênix - o símbolo, o caminho – é entender que viveremos em precipitadas, aflitas, angustiantes, felizes, alegres e decisivas decisões do dia a dia, seja no imortal passado, conflituoso presente e assombroso futuro.
Sob o signo da Fênix devemos viver e morrer. Parece uma sina em nossa trágica, cômica e mesquinha existência.
Viver sob o signo da Fênix – o símbolo, o caminho – é entender que viveremos em precipitadas, aflitas, angustiantes, felizes, alegres e decisivas decisões do dia a dia, seja no imortal passado, conflituoso presente e assombroso futuro.
O outono abriga a nossa alma inquieta.
Já dizia a poetisa brasileira, Cecília Meirelles:
“E não pude levantá-la! Choro pelo que não fiz. E pela minha fraqueza é que sou triste e infeliz. Perdoa-me, folha seca! Meus olhos sem força estão velando e rogando aqueles que não se levantarão…
Tu és a folha de outono voante pelo jardim. Deixo-te a minha saudade – a melhor parte de mim. Certa de que tudo é vão. Que tudo é menos que o vento, menos que as folhas do chão…”.
O outono nos impõe o recolhimento e a introspecção espiritual. . O outono é um ciclo, uma estação em que o sublime, o baixo, a vida, a morte, a glória e o fracasso vislumbram-se diante de nós.
É uma estação ímpar em que os nossos sentimentos, paixões e as aflições chocam-se.
Um caleidoscópio de retratos e lembranças dicotômicas e paradoxais.
Sentimos o peso da solidão e da angústia.
Queremos rir, sorrir, abraçar e beijar. Neste sentido, a nossa vida está diante das forças secretas, os aspectos “mágicos” ou mesmo inteligíveis que permeiam o mundo à nossa volta.
Não há acaso.
Não há coincidências. Será?
Sob o signo da Fênix é a “aceitação da vida, a jubilosa adesão ao horrível e ao medonho, a morte e ao declínio”.
Mas é o renascer a cada luta, a cada obstáculo, a cada vale de desafios e oceano de tristezas e preocupações.
É o renascer a cada lágrima, a cada suor, a cada frustração e a cada sangue perdido.
Sob o signo da Fênix é ser consumido na fogueira do renascimento.
Ardemos como brasa. Apagamos nas trevas da noite… Porém, iluminaremos como fogo a derradeira e tenebrosa escuridão.
Estar sob o signo da Fênix é viver, renascer e sobreviver.
É aceitar e enfrentar as difíceis e duras encruzilhadas da vida humana.
Estar sob o signo da Fênix é relembrar que o pássaro mítico, de origem etíope, de um esplendor sem igual, nos reserva força, superação e resiliência em nossa frágil, mesquinha, porém maravilhosa e surpreendente existência.
Estar sob o signo da Fênix é saber que o momento difícil passou…senão passará… e que o Sol brilha para todos…e que agora….o Astro rei nos ilumina. e nos iluminará… VENCEMOS. VENCEREMOS.
De agora em diante sinta a presença do signo da Fênix.
Sem medo, sem receio, sem temor.
OBS: Dedico a Malu, minha felina selvagem e sensível.