Autorretrato

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“O caminho do autoconhecimento não é uma complexa jornada homérica. A resposta para a questão “quem sou eu”? Mora na simplicidade, nos sonhos de infância, no ato de respirar fundo e na coragem de dizer que somos falíveis. É nesse momento essencial da nossa existência que reconhecemos nosso contorno e valores. A partir daí sabemos o que fazer com o amor e a agressividade, dando a eles destinos adequados na vida”.

No processo de autoconhecimento é imprescindível entender que somos uma colagem de referências.

Somos uma parte de nossos pais. Uma parte de nossos irmãos e irmãs. Somos parte de nossos antepassados. Temos uma parte de nossos amigos e colegas, até mesmo dos antigos amores. Temos uma parte de pessoas que cruzaram nosso caminho. Carregamos dentro de nós uma parte de lugares que conhecemos.

Tudo isso formou camadas que, pouco a pouco, moldaram a nossa personalidade, o nosso ego. Muitas escolhas que fazemos está ligada a gostos, hábitos, desejos e anseios nossos.

Do mesmo modo como a Terra gira em torno de si mesma e em volta do sol, gerando as quatro estações, não precisamos pensar para respirar. A natureza do ego é querer e querer mais.

Por isso, o mergulho dentro de nós mesmos é fundamental para podermos entender os caminhos que escolhemos e escolheremos. E ao fazermos essa autoanálise, inevitavelmente, o amor próprio deve se fortalecer. Deixo algumas palavras estimulantes:

“Ame-se e invista em você e verá a vida com outros olhos. Amar a si mesmo é valioso. Amar a si mesmo é precioso”.

O amor próprio que me refiro é o reconhecimento de que somos únicos. Um exemplo formidável é o estudo da revista Wired. Estima que, ao considerarmos o valor monetário de nosso coração, dos pulmões, dos rins, do DNA e da médula óssea, cada um de nós vale extraordinários US$ 45 milhões. Ou seja, cada um de nós, como ser humano racional com enorme capacidade para amar e experimentar as maiores alegrias da vida, valemos muito mais do que esse valor.

“Acredite em si mesmo. Quem mantém a fé em si mesmo descobre que é possível florescer nos períodos de crise e tormenta. É nesses momentos de desafio que podemos demonstrar sabedoria e leveza”.

Creio que como diz o ditado popular: “o homem desconhece suas próprias forças quando não encontra um adversário”.

“Antes de qualquer coisa, nós precisamos aprender sobre nós mesmos. Ao entender você mesmo, você entende aquilo que está ao seu redor e pode modificar aquilo que deseja. O autoconhecimento é tudo!”

Um ingrediente fundamental para o amor próprio é a autoconfiança. Ser autoconfiante nos faz continuar remando ou caminhando para uma determinada direção. E lá na frente, a vida voltará a ser próspera ou um pouco mais generosa. E quando chegamos nesse ponto, estaremos cheios de história e aprendizados para contar e compartilhar.

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