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25 Novembro 2018 – Diário de Santa Maria
Nosso corpo muda. As emoções flutuam. Os pensamentos esvoaçam. As visões de futuro surgem e desaparecem. O passado é reconstruído momento a momento. O presente é difícil de definir, sombrio. Mesmo os traumas, as angústias, as escolhas erradas, as experiências aflitivas ou bem sedutoras já vividas, passam. Ainda assim, me sinto sendo a mesma pessoa – embora mais maduro – em meio a essas realidades flutuantes.
Estou próximo de completar 40 anos. Imagino que os 40 anos são um momento de renovação de vida. Não somos mais tão novos quanto aos 20 anos, mas ainda estamos jovens e temos tudo o que é preciso para viver a melhor fase de nossas vidas, experiência, maturidade, consciência, e muitas vezes um desejo de renovação.
Suponho que aos 40, perdemos o medo de sermos autênticos. A autenticidade é um traço distinto dos seres humanos livres e independentes.
Ser autêntico é ser livre.
Ser autêntico é ser independente.
Ser autêntico é criar e postular novas ideias e novos pensamentos.
É estar numa dinâmica de pensamentos e ações fora de padrões estabelecidos.
Manter a alegria.
Manter o sorriso.
Manter a intensidade.
Contagiar as pessoas próximas com “good vibes”.
Dessa forma, reitero, neste espaço, que sou um hedonista e bon vivant. “A vida é muito curta para não ser vivida intensamente”. Carpe diem, caros leitores.
Dormi por duas horas. Acordei bem disposto. E rabisquei alguns versos depois daquele sonho intrigante que tive: “Encontrei duas pérolas negras no fundo do mar. Fiquei confuso. Achei que fossem seus olhos. Profundos e escuros… eu me senti ganancioso em apanhar. Cada vez mais que eu me aproximava… mas as pérolas se distanciavam. O fôlego estava no fim…”.
Já eram 19 horas. Tomei uma rápida ducha e me vesti com uma roupa casual.
Dirigi-me, rapidamente, as ruas de Londres. Atrás de uma boa cerveja, boa comida e boa companhia. A noite estava começando. Olhei para a lua e para The London Eye (foto abaixo – uma roda de observação de 121 metros de altura que oferece uma das melhores vistas da capital inglesa). E sorri satisfeito. Ah, Londres!!!
Democrática e diversificada, assim é a noite na capital inglesa, um lugar que, definitivamente, não decepciona aqueles que desejam diversão sem hora para acabar. Opção é o que não falta, são bares, pubs, casas noturnas e teatros espalhados por toda a cidade. Quem procura boa cerveja e petiscos de qualidade, por exemplo, vai gostar do ambiente tradicional dos pubs londrinos, alguns deles com música ao vivo. Porém, é bom chegar cedo, pois esses locais não costumam fechar tarde da noite.
DJ’s famosos, ambientes interessantes e gente do mundo todo. Eis o cenário das badaladas casas noturnas de Londres, perfeito para quem gosta de música eletrônica e muita agitação. A região da Leicester Square (Praça Leicester), bem no centro da cidade, concentra algumas dessas boates e, por esse motivo, parece não dormir nunca. Há também no local várias outras opções de entretenimento, além de restaurantes e lanchonetes que ficam abertos até mais tarde, uma alternativa para os que desejam fazer um lanchinho depois da balada.
Fotos: arquivo pessoal
Outra boa opção de programa noturno é uma ida ao teatro. Musicais famosos mundialmente, como Os Miseráveis (foto acima), O Fantasma da Ópera, entre outros, ficam em cartaz na cidade ao longo do ano e atraem um grande número de espectadores. Os ingressos não costumam ser baratos (especialmente se a intenção é ocupar um bom lugar na plateia), mas, com certeza, valem cada centavo, devido à qualidade das produções.
Vale a pena!!! Londres será eterna em meus pensamentos e lembranças.
Caro leitor, próxima parada: Cidade das Luzes, Paris.
Fonte textual: Gisela Cabral