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Há quatro regras para se viver em harmonia: 1) Não faça tempestade em copo d’ água; 2) Tudo na vida são copos d’água; 3) Valorize você mesmo; 4) A vida é importante demais para ser levada tão a sério.
O ph. D. Richard Carlson escreveu, em 1998, o best seller Não faça tempestade em copo d´água. Segundo o autor, “não é um livro de receitas, mas de estratégias, que juntam o melhor da filosofia oriental, com o melhor da psicologia ocidental. O resultado não é um manual de autoajuda, mas um convite a uma experiência inédita: o bem estar”.
Na introdução da obra, Carlson afirma “ao lidar com notícias ruins, pessoas difíceis, ou desapontamentos, a maioria de nós desenvolve certos hábitos e maneiras de reagir à vida – e, em particular, à adversidade – que não são exatamente os ideais.
Nossa tendência é reagir violentamente, superdimensionar, nos apegarmos demasiadamente a nossas posições, e valorizar apenas os aspectos negativos.
Quando nos sentimos imobilizados por coisas pequenas – quando estamos irritados, aborrecidos, e facilmente incomodados – nossas reações excessivas não só nos frustram, como nos impedem de alcançar o que gostaríamos.
Perdemos a noção do conjunto, só vemos o que há nele de negativo, e acabamos, com isso, atormentando pessoas que poderiam na verdade nos ajudar. Em resumo, vivemos nossas vidas como se elas fossem uma emergência permanente!”.
Realmente, vivemos em estado de “emergência permanente”. De acordo com reportagem da revista Época: “no Brasil, 7,6% dos adultos já foram diagnosticados com depressão, o que equivale a 11 milhões de pessoas. Dentre esses brasileiros, mais da metade (52%) usa medicamentos.
Os dados são do IBGE. Os estados que mais concentram adultos deprimidos ficam no Sul do país. O Rio Grande do Sul é o primeiro da lista. Lá, 13,2% das pessoas com 18 anos ou mais já foram diagnosticadas por um profissional de saúde. Em seguida vem Santa Catarina, com 12,9%, e Paraná, com 11,7%.
Na outra ponta do ranking estão os estados do Norte. No Pará, último da lista, apenas 1,6% dos adultos receberam diagnóstico da doença. O Amazonas vem em seguida, com 2,7%. A depressão causa sérios problemas para parte desses brasileiros.
Segundo o IBGE, 11,8% dos que sofrem com a doença no país têm limitações graves em suas atividades por conta disso. E, apesar de 52% tomarem medicamentos, apenas 16,4% fazem psicoterapia”.
De fato, no nosso mundo atual, está repleto de pessoas com mentes tímidas, agitadas, ansiosas, imaturas, pessimistas, amedrontadas, flutuantes e depressivas.
Conforme o médico e psiquiatra Augusto Cury, mentes com essas características são consequência da falta de gestão e proteção.
Creio que devemos evitar dez coisas para termos uma mente “saudável, regada ao prazer, livre, segura, resiliente, criativa”:
1) nunca deixe sua voz interior colocar você para baixo 2) não se deprecie na frente dos outros 3) tente não suspeitar dos outros sem uma boa razão 4) não julgue os outros tão depressa 5) evita se permitir autopiedade 6) nunca se esqueça de que sempre haverá muita gente melhor e pior do que você 7) não se negue prazeres e recompensas 8) não deixe o medo ficar no seu caminho 9) não se esconda atrás de barreiras emocionais 10) não seja um idiota.
Notamos que os orientais seguidores do confucionismo, na busca da iluminação, consideram que para alcançar a estabilidade interior é preciso percorrer uma estrada chamada de Tao (caminho superior). Espécie de “trilha do meio”, por intermédio da qual é possível satisfazer tanto as vontades do céu e da terra.
Ou seja, alma e corpo em alinhamento automático, fluindo com a dança da vida e suas transformações.
Afinal, “se não há resistência, não há atrito”.